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Texto resumido por Stelyn Loubak, Estudante com 16 anos de idade – Terceiro ano do Ensino Médio do curso de Administração do Colégio Estadual Benedicto João Cordeiro.

Curitiba, 10 de Julho de 2016.

Objetivo: esse resumo faz parte da proposta de leitura dos textos filosóficos para a segunda fase do vestibular da UFPR, 2016.

UMA INVESTIGAÇÃO SOBRE O ENTENDIMENTO HUMANO - D. HUME.

Seção 8: Da Liberdade e necessidade.

Link: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_pedagogicos/caderno_filo.pdf

p. 376-397

 

  1. Argumentação e debates são plausíveis, partindo do ponto em que as faculdades mentais das pessoas são naturalmente iguais.

  2. Isso acontece no caso da liberdade e da necessidade, homens sábios e ignorantes possuem a mesma opinião neste debate assíduo, porém não é uma discussão que leitores sensatos possam se interessar a submeter-se.

  3. Todos os homens concordam com as doutrinas desta questão, a discussão gira em torno somente de palavras.

  4. As leis da natureza atuam com exatidão sobre toda a matéria. Para ter uma ideia formada sobre a necessidade, devemos saber sua origem em relação à operação dos corpos.

  5. Nossa ideia de necessidade surgiu a partir da causalidade, de hábitos e da semelhança entre as conexões dos corpos. Se toda a matéria fosse inteiramente original não existindo conexões, não teríamos ideia disto.

  6. A humanidade sempre teve a mesma opinião sobre a necessidade, mas não entram em acordo por não se entenderem entre si.

  7. A humanidade nunca muda, e todas as sociedades são semelhantes, nada na história é novo. As causas são sempre as mesmas, gerando os mesmos efeitos.

  8. Assim como as causas e efeitos da natureza não mudam, as da humanidade também não. Não existem pessoas que fujam desta natureza.

  9. Tudo que sabemos a respeito do comportamento humano é devido a uniformidade dos indivíduos que permitem a realização de experiências e o uso dos resultados em outras situações.

  10. Mas não podemos esperar que todas as pessoas tenham as mesmas ações. Uma uniformidade completa não se encontra em nenhuma parte da natureza.

  11. Acultura de cada época determina um caráter fixo para as pessoas, mesmo as peculiaridades de cada um seguem uma uniformidade.

  12. Mas é possível encontrar causas que fujam completamente a uniformidade, para julga-las é preciso manter todas as opiniões sobre o fenômeno.

  13. Algumas coisas saem de deu curso normal devido alguns motivo remoto e oculto. Para os filósofos, a conexão entre todas as causas é necessária, suas incertezas são devidas as causas contrárias.

  14. Mesmo quando tudo foge as nossas expectativas não quer dizer que a causa não esteja seguindo sua normalidade, nada escapa das leis da natureza.

  15. Os fenômenos da natureza são governados por princípios estáveis, junto a isso o comportamento humano também é uniforme, salvo algumas ações devido a influencias momentâneas.

  16. A uniformidade da natureza e do comportamento humano é reconhecida pela humanidade, de acordo com experiências passadas.

  17. Dificilmente as ações do homem são realizadas sem referência a situações vistas anteriormente. Inferimos ações e comportamentos a partir de motivações.

  18. Para se envolver com a história política, moral e crítica é preciso conhecer a doutrina da necessidade.

  19. A natureza e a moral estão ligadas, pois partem dos mesmos princípios. A mente não vê diferença entre causas naturais e voluntarias. A natureza e a operação das coisas não mudam.

  20. Nossas certezas são baseadas nas experiências que temos dos comportamentos frequentes do ser humano em situações isoladas.

  21. As pessoas tendem a ver diferença entre causas e efeito nos objetivos e nas coisas referentes a inteligência, porem a mesma necessidade é comum a todas as causas.

  22. Para entender as causas e efeitos do entendimento é mais prático começarmos a estudar os efeitos da matéria bruta sem inteligência, devemos admitir verbalmente a necessidade, já que a admitimos em nosso dia.

  23.  A humanidade concorda com a doutrina da liberdade, que podemos entender como o poder de agir conforme nossos desejos.

  24. Duas condições devem ser observados para definirmos a liberdade. Que seja consistente com os fatos simples e consigo mesma.

  25. É universalmente aceito que nada exista sem ter uma causa, em suas definições é necessário que haja uma conexão com seu efeito, para conseguimos ter a noção de causa e efeito.

  26. Se uma opinião tem consequências perigosas não significa que seja falsa, porem se ela leva a absurdos é certamente falsa. A doutrina da liberdade e da necessidade são essenciais para dar suporte a moralidade.

  27. A necessidade é definida como a ligação entre os objetos, ou com o conhecimento passado de um para o outro. Essa é uma doutrina inocente, pois não interfere na moralidade nem na religião, só nos objetos e nas causas materiais.

  28. As leis influencias a produção de boas ações e evitam as más. Essa influência poderia receber qualquer nome, mas como é ligada as ações é considerada uma causa.

  29. De acordo com o princípio que nega a necessidade e suas causas, as ações não estão associadas a pessoa que as realizou.

  30. Se admitirmos a doutrina da necessidade, nenhuma ação criminosa é legitimamente criminosa. Pois o ódio não está ligado as ações, mas sim com a conjunção com a pessoa. 

  31. Ações boas ou ruins decorrem de indicações de caráter momentâneos. Se as ações voluntarias estivessem predeterminadas de acordo com as leis, não existiria liberdade. Todas as ações derivam da imposição imposta a nós pelo criador. Vindo de uma causa tão boa, nenhuma ação pode conter maldade, porém, se tiver, estará comprometendo nosso criador, deste modo tanto o indivíduo é responsável por seus atos tanto o criador, pois ele é responsável pela primeira ação que desencadeou as outras. Mas ainda assim é possível afirmar a ignorância do ser finito, elevando a responsabilidade somente ao ser infinito pois já sabia o que ia acontecer. Cada uma dessas afirmações é ímpia e absurda, tornando a doutrina absurda também.

  32. Duas objeções: 1°- Nenhum ato é criminoso, pois o autor de todas as coisas é perfeito, tornando toda ação também perfeita. 2° Atos são criminosos e a divindade é reconhecida como culpada pela torpeza de todos as criaturas.

  33.  Quanto a primeira objeção: Todo mal físico é essencial ao sistema da vida, e não pode ser removida nem pela própria divindade.

  34.  A mente humana foi moldada pela natureza, nenhum pensamento filosófico pode moldar ou controlar os sentimentos humanos.

  35.  Quanto a segunda objeção: Não é possível explicar como a divindade pode ser responsável pelos atos criminosos sem ser a criadora do mal e do pecado. A razão natural humana não é capaz de explicar e esclarecer isto sem se afogar em contradições.

link dos mapas conceituais HUME: liberdade e necessidade

https://www.dropbox.com/sh/n7a1t1f9g2898py/AACT51p35PDJQUhTl7Z6zr2Ba?dl=0

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